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Combustíveis fósseis no centro da discórdia da COP28

Após críticas de vários países à versão divulgada na segunda-feira à tarde, uma noite de negociações reservadas seguiu-se em Dubai, seguida por um dia repleto de reuniões entre as delegações.


O impasse no processo decorre principalmente da questão dos combustíveis fósseis, com vários países insistindo que o texto final mencione a eliminação progressiva desses combustíveis, em conformidade com os objetivos estabelecidos pelo Acordo de Paris. Este acordo estabeleceu metas para a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, visando limitar o aumento da temperatura global a 2 ºC acima dos níveis pré-industriais, e preferencialmente não permitindo que ultrapasse 1,5 ºC.


A aprovação por consenso desta medida por parte dos 194 Estados, além da União Europeia, que ratificaram o acordo em 2015, seria considerada uma decisão histórica.


O Presidente da 28º Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), Sultan Al Jaber informou a comunicação social que pretende entregar uma versão final da proposta do texto do Balanço Global da COP28, apoiada por todas as partes envolvidas. Para tal, as negociações irão prolongar-se até às 3 horas (local).


Ao longo das negociações, que já se estendem por quase duas semanas no Dubai, foram consideradas diversas opções de redação que abordavam tanto a redução gradual quanto a eliminação dos combustíveis fósseis. Alternativamente, discutiu-se a possibilidade de focar apenas no fim dos chamados "unabated", isto é, naqueles em que a captura de carbono não é viável.

 

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