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O estado do cumprimento dos direitos humanos em Portugal

De acordo com a informação estatística disponibilizada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em 2022, foram concedidos 143 081 títulos de residência a estrangeiros, um acréscimo de 28,5% relativamente ao ano anterior. 30 407 desses títulos são dos países da Europa, no quadro torna-se evidente nos dois anos apresentados o Brasil, a Índia e a Itália, são os países mais representados nos imigrantes em Portugal, em 2022 destaca-se o aumento dos títulos das pessoas que vieram do Bangladesh. 


O fenómeno da discriminação afeta mais as mulheres do que os homens, (17,5% e 14,5% respetivamente), na escola a discriminação é bastante elevada 49,8%.  por condição perante o trabalho, verifica-se que é a população desempregada quem mais refere ter sofrido discriminação (24,9%). Observa-se ainda uma diferença assinalável entre a população com background imigratório (29,2%) e sem background imigratório (13,1%). A região de naturalidade das pessoas aprofunda essas diferenças, com a população nascida em Portugal a ser a única com prevalência de discriminação vivida abaixo da média nacional (13,7%). Observa-se que o brasil é a nacionalidade mais discriminada em Portugal (54,7), e verifica-se que os PALOP têm uma discriminação elevada de (33%), conclui-o assim que os países que tem a língua oficial portuguesa têm maior discriminação. Por fim observa-se também discriminação por religião onde se observasse uma grande discriminação com os protestante/evangélica (49,8%), de seguida com os de outras religiões (31,1%) e a religião que sofre menos discriminação é a católica (13,6%). 


Conclusão, com estes dados verificamos que ainda há discriminação em Portugal, a população residente em Portugal é discriminada por vários motivos desde os religiosos aos culturais passando pela idade, pelo sexo, pela naturalidade.   

 

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