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BCE mantém taxa de juro nos 4%

A autoridade monetária da zona euro cumpre aquilo que era esperado, prolongando, pelo menos por mais um mês, período de taxas de juro elevadas na zona euro para combater a inflação.


A partir de meados de 2022, o BCE pôs em prática a subida mais brusca de taxas desde a criação do euro, com 11 movimentos ascendentes que passaram os juros de -0,5% para 4%. Assim, a autoridade monetária europeia decidiu, em setembro, que o nível atingido é o adequado para garantir que a taxa de inflação caminha para o objetivo de 2%, sem o risco de estar-se a lançar a economia numa recessão profunda.


No entanto, repete a frase já usada em anteriores comunicados, em que assinala que, “com base na sua avaliação atual, o conselho considera que as taxas de juro chave do BCE se encontram a níveis que, mantidos por um período suficientemente longo de tempo, darão uma ajuda substancial para atingir o objetivo”.


Pelo contrário, as previsões de crescimento para 2024 têm vindo a ser revistas em baixa, numa conjuntura de deterioração dos níveis de confiança dos consumidores e empresários e de redução do espaço orçamental que o Estado tem para intervir na economia.


Esta quinta-feira, a presidente do BCE irá ser pressionada, na conferência de imprensa que se irá realizar em Frankfurt, a dar indicações mais precisas sobre a forma como decorreu o debate entre os membros do conselho de governadores e qual poderá ser a evolução futura das taxas de juro do banco central.

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