Salário, conciliação familiar e oportunidades de desenvolvimento são fatores críticos de decisão para os trabalhadores portugueses no que toca à mudança de emprego, aponta estudo da Randstad, que em Portugal ouviu mais de 4900 profissionais. Mas entre as prioridades dos trabalhadores e as apostas das empresas ainda vai um longo caminho.
O salário continua a ser um dos fatores críticos de retenção dos profissionais nas empresas. Mas há outros fatores a ganhar peso na decisão dos profissionais quando pensam mudar de empregador. Em Portugal, 42% dos trabalhadores mudariam de emprego para garantir melhor conciliação entre a vida profissional e familiar e 40% apontam que não hesitariam em abandonar um emprego que não lhes garantisse oportunidades de desenvolvimento ou progressão.
Os números constam do último Employer Brand Research, um estudo anual que a consultora Randstad realiza há 34 anos para avaliar a perceção dos profissionais face aos empregadores e identificar as melhores estratégias de retenção de talento nas empresas. A edição deste ano abrangeu 32 países, um total de 173 mil profissionais e 6084 empresas, que cobrem mais de 75% da economia mundial.
Em suma, o estudo da Randstad revela que os trabalhadores portugueses consideram a conciliação entre vida profissional e familiar e as oportunidades de desenvolvimento tão importantes quanto o salário na decisão de mudar de emprego. Contudo, há uma discrepância significativa entre essas prioridades e as práticas das empresas, indicando a necessidade de ajustes estratégicos para melhor reter e satisfazer os talentos.
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