Segundo os dados do Banco Central Europeu (BCE), a riqueza das famílias portuguesas cresceu, nos últimos cinco anos, 47%.
A riqueza líquida total das famílias portuguesas situou-se, no segundo trimestre de 2023, nos 81 773,53 milhões de euros, em comparação com 55 334,17 milhões em junho de 2018. Quando comparado com o segundo trimestre de 2010, a subida foi de 55%, face aos 54 713,89 milhões de euros.
Na zona euro, a riqueza dos agregados familiares cresceu 13,7 mil milhões de euros nos últimos cinco anos, atingindo os 42 mil milhões no segundo trimestre de 2023.
Este grande aumento da riqueza líquida das famílias na área euro veio acompanhada de uma diminuição da desigualdade, em parte devido aos proprietários de casas, que representam 60% da população, terem beneficiado do aumento dos preços de habitação. Quando comparado com os não proprietários verificou-se que a riqueza destes aumentou 17% face aos 27% dos proprietários.
É importante salientar que os ativos considerados neste tipo de estatísticas incluem depósitos, títulos de dívida, ações, seguros de vida, riqueza habitacional e riqueza empresarial não financeira.
Em suma, tanto em Portugal como na zona euro verificou-se um aumento da riqueza líquida das famílias, acompanhado de uma redução da desigualdade, demonstrando que, aos poucos, estamos a conseguir uma distribuição da riqueza mais igualada.
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