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Preços das casas na zona euro caem pela primeira vez desde 2013. Portugal contraria com uma das maiores subidas

Pela primeira vez em dez anos, os preços das casas caíram na União Europeia e na zona euro. Portugal fugiu a este movimento e registou a terceira maior subida de preços entre os países da moeda única.


O ano de 2023 marca o período em que os preços das casas na zona euro voltaram a sofrer uma queda, a primeira que é registada em dez anos. O movimento foi causado, sobretudo, pela contração verificada nas grandes economias, com a Alemanha à cabeça, a registar uma quebra superior a 8%. Portugal, por outro lado, não seguiu esta tendência: não só os preços continuaram a aumentar no ano passado, como as subidas verificadas por cá foram das mais expressivas de entre os países que usam a moeda única.


No conjunto do ano de 2023, o índice de preços da habitação sofreu uma queda média de 0,27% na União Europeia. Já considerando apenas os países da zona euro, os preços das casas diminuíram em 1,1%.


Estas quebras acontecem, contudo, num contexto em que a tendência do mercado foi muito diferente entre os vários Estados-membros, contando-se 13 países da zona euro onde se registaram aumentos de preços e apenas seis com quedas (a Grécia não é contabilizada nesta análise, uma vez que não disponibiliza dados). Assim, a queda no conjunto da zona euro fica a dever-se, sobretudo, às duas economias que mais pesam na análise feita pelo Eurostat: a Alemanha, que representa uma fatia de 21% no índice de preços, e França, com um peso de 15,5%.


O maior crescimento verificou-se na Croácia, onde os preços das casas aumentaram quase 12% no ano passado, seguindo-se a Lituânia, com uma subida de 9,2%, e Portugal, que regista um crescimento de 8,2%, o terceiro mais significativo da zona euro.


Em suma, verificou-se na União Europeia e na Zona Euro uma descida dos preços das casas, devido, sobretudo, à Alemanha e à França. Portugal, como era de esperar, verificou uma das subidas de preços mais acentuadas, posicionando-se como o terceiro país com maior crescimento da zona euro (8,2%).

 

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